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Mostrando postagens de setembro, 2016
O desafio da Economia da felicidade Adauto Brasilino Rocha Junior- Engº Agrônomo e Mestrando em Economia.             Conforme detalhado por Espiridião et al.(2008), a ciência têm percebido que os estados mentais se expressam fisicamente através da ativação de áreas específicas do sistema nervoso associada à ação de hormônios que banham o nosso corpo. Serotonina, hipocretina, noradrenalina, dopamina, entre outros peptídeos, têm se destacado como os principais responsáveis pelas sensações de felicidade, euforia, tristeza, depressão, entre outros estados da psique, dependendo do balanço em que se encontram em nosso corpo regulando a atividade de nossos neurônios. As descobertas não param por aí, recentemente, a dimetiltriptamina (N,N-dimetiltriptamina), um alucinógeno enteógeno produzido na glândula pineal¹, têm sido indicada como possível origem das experiências místicas e religiosas. O mais interessante nesse cenário é que estamos chegando ao um ponto em que a racionalidade te

Contribuições da economia comportamental à Economia da Educação

Gustavo Dantas Mestrado em Ciências econômicas pela UFV Por todos os lados ouve-se dizer que a educação de um povo é uma das melhores ferramentas para o desenvolvimento econômico sustentável de uma nação. Tal constatação é tratada como consensual para a população em geral. Mas afinal de contas, qual o mecanismo de propagação dos ganhos da educação sobre uma economia? E mais, qual contribuição a economia comportamental tem a nos dar acerca da temática? Estes são os principais questionamentos que me proponho a tentar elucidar neste pequeno artigo de estreia. Comecemos, portanto, dos primórdios. A primeira teoria que se propôs a tratar a educação como fator endógeno ao progresso econômico foi a teoria do Capital Humano. Seus precursores, Jacob Mincer (1958), Theodore Schultz (1961) e Gary Becker (1962), inovaram a teoria econômica ao considerarem a educação como decisão de investimento, dando um caráter de capital à educação. Indivíduos dotados de racionalidade plena decidem por