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Mostrando postagens de agosto, 2017

A Economia Comportamental como uma ferramenta para o marketing

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Matheus Henrique Pereira Santos Estudante de Economia na UFV Membro da LANP Tendo em vista que dado o mundo tecnológico e globalizado em que estamos situados, informações acabam sendo difundidas a cada segundo, e sendo assim, os consumidores se veem cada vez mais indecisos quanto às escolhas a serem tomadas. Como dito por Kotler, professor e especialista na área de marketing, o processo de compra de um determinado consumidor pode ser dividido em 4 etapas fundamentais quais são: reconhecimento da necessidade (algo está incomodando ao consumidor), a busca de inf ormações, a análise das opções e finalmente o processo de efetuar a compra. Muitos estudiosos afirmam que as três primeiras fases desse fluxo existem um esforço cognitivo significante em detrimento da 4ª fase, ou seja, os agentes econômicos agem de forma exigindo do que seria o sistema 2 de tomada de decisão pelo indivíduo nas primeiras etapas, segundo o teórico comportamental Kahneman. O sistema 2 tem características de

A Constituição como compromisso prévio

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Davi Augusto Santana de Lelis  [i] Membro da LANP As ciências sociais aplicadas se rendem cada vez mais à perspectiva de que o ser humano não é plenamente racional. Nesta perspectiva, estudos de como a sociedade se organiza e age devem levar em consideração que o comportamento humano está sujeito às influencias cognitivas, sociais, ideológicas e emocionais não previstos nas teorias tradicionais.             Na interação entre Estado e Sociedade – em especial no desenho de políticas públicas -, o reconhecimento de que o comportamento humano sofre influências externas, levou a economia comportamental à ideia de nudge (empurrão): abordagem que preserva a liberdade de escolha, mas que influencia a tomada de decisão do indivíduo. Sunstein [ii] exemplifica as aplicações de nudge: (1) regra default, como a inscrição automática em programas de previdência; (2) simplificação de formulários; (3) uso de normas sociais para influenciar comportamentos; (4) aumento da facilidade