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Mostrando postagens de julho, 2016
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Trânsito, transporte público e atrasos: análise de problemas de mobilidade urbana sob uma nova perspectiva Victor Barcelos Ferreira Acadêmico da Universidade Federal de Viçosa Quanto tempo você gasta diariamente se deslocando em sua cidade? Como você se sente ao passar por uma experiência de dispender horas no trânsito? Estou seguro em afirmar que você preferiria passar por uma experiência dessa no seu carro próprio à dividir essa experiência com outros companheiros em um ônibus abarrotado, certo? Em uma sociedade onde ter tempo é fundamental para a qualidade de vida, passar horas do seu dia se deslocando daqui para acolá não é nada gratificante. Prova disso é que na maior cidade do país, a satisfação dos paulistanos com a mobilidade urbana tem uma média de 4,1 de um total de 10, segundo pesquisa realizada pela IRBEM, em 2014. Esse fenômeno não se restringe apenas à São Paulo. Segundo relatório do IBOPE em 2015, 24% da população - acima de 16 anos - gasta mais de
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Ensaio sobre a dívida Ítalo N Soares, estudante de Engenharia Elétrica membro da Liga Acadêmica Newton Paulo Bueno Thorstein Veblen foi um economista americano da virada do século XIX para o XX, que deixou como legado a importante expressão “consumo conspícuo”. Em seu livro mais famoso, A teoria da classe ociosa , ele sustentou que o consumo moderno estava se tornando um exercício vazio, no qual tudo com que as pessoas se importavam era ter o mesmo padrão de vida dos vizinhos. Os consumidores simplesmente estavam perdidos, argumentava Veblen. Embora as idéias de Veblen sobre o hábito de consumo conspícuo sejam bastante atuais, cabe notar que a obra do americano foi lançada em 1899, de forma que podemos tratar Veblen como um profeta de nossos tempos. Bem, na realidade, nem tanto. O nível de consumo conspícuo da sociedade atual atingiu níveis que Veblen sequer imaginaria possível. Vivemos agora, no termo preciso do filósofo Gilles Lipovestski, uma “er