O QUE SUA AVÓ NÃO SABE SOBRE RACIONALIDADE




Laion Azeredo
Colaborador da LANP 

Economista com especialização em regulação econômica e
 pesquisas próprias na área de Economia Comportamental




Vamos começar com um exercício: Pergunte a sua avó (ou sua mãe, seu pai ou àquele tio que mora no interior), o que separa o Homem (espécie humana) dos demais animais.
Eu poderia apostar com você que a resposta dela vai gravitar entre 2 conceitos:
  • Deus (qualquer que seja o seu Deus) fez o Homem com a capacidade de pensar.

ou
  • Nós evoluímos e somos capazes de sermos racionais.

Embora partindo de pontos de vista filosóficos completamente diferentes, ambas as respostas apontam na mesma direção: Somos diferentes porque somos racionais!
Bom, se você é minimamente letrado nas últimas descobertas da chamada Ciência Comportamental, você encara esta conclusão com um certo desconforto, correto?
Este maravilhoso esforço multidisciplinar de economistas, sociólogos e psicólogos, conhecido como ciência comportamental, tem balançado algumas coisas que tomávamos como certas sobre o comportamento humano e sobre como tomamos decisões.
E uma das descobertas da economia comportamental que talvez mais incomode os economistas mais tradicionais e tem gerado críticas em diversos níveis talvez seja a ideia de que nós, humanos, não sejamos racionais quando lidamos com escolhas, pelo menos não em todos os momentos.
Parece algo pequeno, mas a ideia de que somos racionais sempre, contudo, é uma das bases da teoria econômica assim chamada mainstream, da qual praticamente toda microeconomia do consumidor depende (CALDAS, 2003).
Assim sendo, como a microeconomia da Firma e a macroeconomia neoclássica podem ser entendidos como extrapolações da teoria do consumidor, podemos dizer que possivelmente todos os modelos e análises econômicos já feitos com base nessas premissas devem pelo menos ser revisitados (CARDOSO, 2008).
Sendo a economia comportamental um campo multidisciplinar, é comum que pesquisadores e entusiastas, principalmente de áreas que não são a economia, tenham mais dificuldade em compreender o que o economista entende por racionalidade.
O objetivo deste ensaio é discutir brevemente as bases do que se entende sobre racionalidade na economia mainstream e apontar os impactos que uma quebra na premissa da racionalidade maximizadora pode trazer para a ciência econômica.

E a Racionalidade Nasce

No programa de pesquisa neoclássico ficou consagrado o modelo de racionalidade maximizadora dos agentes [ (CALDAS, 2003, p. p. 4) e (AUGUSTO, 2009, p. p. 1)].
Esta premissa permeia a grande maioria dos desenvolvimentos neoclássicos e por isso acredito ser um dos seus postulados básicos. Abordo, então, nesta seção, o conceito de racionalidade maximizadora, o axioma da ergodicidade e suas implicações na estrutura da teoria.
Foi dito acima que a racionalidade atribuía aos agentes no corpo teórico neoclássico é a maximizadora. Neste caso, nos resta esclarecer maximizadora de que.
No âmbito neoclássico, os agentes são maximizadores de Utilidade (ISLA, 2000, p. p. 348). De modo geral, podemos dizer que o agente, em todas as suas escolhas, tentará otimizar uma função objetivo (que pode ser a função utilidade, função lucro, função custo total, etc.), dadas certas restrições, como estoque de informação e dotações (ISLA, 2000, p. p. 348).
Jeremy Bentham, em seu trabalho de 1789, já enuncia o Princípio da Utilidade. Para Bentham, todas as ações humanas são comandadas por relativizações entre o prazer e dor gerados como consequência daquelas.
Em resumo, o objetivo de todo o homem seria a buscar, incessantemente, a maximização de sua felicidade, ou melhor, sua Utilidade, pois a felicidade é consequência desta (BENTHAM, [1789] 1979, p. p. 3).
A Utilidade, neste autor, é vista como um atributo objetivo das coisas. Seria a propriedade que o objeto tem de proporcionar prazer ou diminuir a dor (BENTHAM, [1789] 1979, p. p. 4). Bentham propõe todo um sistema legal baseado neste princípio, onde cada ação do Estado deveria procurar maximizar a Utilidade da coletividade.
O autor chega mesmo a propor um método de medição da Utilidade gerada por cada ato (BENTHAM, [1789] 1979, p. Cap. IV).
John Stuart Mill aprofunda o pensamento de Bentham, introduzindo a questão mais firmemente na filosofia moral inglesa do início do século XIX (SANTIAGO, 2003, p. pp. 7 e 8).
Com o surgimento do pensamento neoclássico no final do século XIX, o paradigma racional-maximizador toma o papel central nos estudos econômicos (JEVONS, [1871] 1983, p. p. 47).

Um Pouco de Chatice Formal

Antes de continuar o desenvolvimento, cabe fazer uma breve pausa e analisar as possíveis interpretações feitas pelos economistas do conceito de racionalidade.
A racionalidade do agente maximizador poderia ser interpretada pelo princípio da racionalidade (Rationality Principle) ou pela hipótese da racionalidade (Rationality Hypothesis) (VANBERG, 2004, p. p. 2).
O princípio da racionalidade, na proposição de Vanberg, considera as interpretações de que o agente é sempre racional se considera, na hora da escolha, o conjunto de preferências e crenças que possui naquele momento.
Diria respeito à consistência subjetiva “local” da ação humana. “Local” no sentido que faz referência unicamente às preferências e crenças do agente no momento da escolha (VANBERG, 2004, p. p. 2).
Por exemplo, seria racional, segundo este princípio, se o agente, em um momento de ira, cometesse um ato de violência que o condenaria à morte, caso fosse julgado pelo sistema judiciário.
Embora, em longo prazo, a Utilidade total desse agente estaria prejudicada (ele morreria antes do esperado), no momento do ato de violência ele maximizou sua satisfação, pois considerava apenas a ira que o dominava.
O princípio da racionalidade não seria empiricamente verificável, uma vez que, sendo uma escolha possível, ela necessariamente estará de acordo com as preferências e crenças da pessoa neste exato momento, desde que a pessoa possua boa saúde mental (CALDAS, 2003, p. pp. 6 e 7).
Pelo mesmo raciocínio, pode-se depreender que este princípio, pelo paradigma popperiano, não seria científico, pois não pode ser refutado (CALDAS, 2003, p. pp 6 e 7). Sendo assim, o princípio da racionalidade não poderia compor o corpo de proposições da ciência econômica (VANBERG, 2004, p. p. 3).
Por outro lado, hipótese da racionalidade se referiria às interpretações de que o agente considera, não apenas suas crenças e preferências no momento da decisão para realizar uma escolha, mas antes suas crenças e preferências como um todo, aquelas que se mantém ao longo do tempo, isto é, o agente considera todo o seu sistema de crenças e preferências na hora de realizar qualquer escolha (VANBERG, 2004, p. p. 3).
No nosso exemplo anterior, vamos supor agora que o agente, dominado pela ira, considerasse a preferência de não ir para a cadeia, ou a preferência de não ser condenado à morte em virtude de um grave delito, ou ainda a crença de que não se deve atentar contra outro ser humano, e decidisse não cometer o ato de violência.
Neste caso, estaria maximizando sua Utilidade, pois não estaria relativizando apenas as crenças e preferências diretamente ligadas à decisão de cometer o ato de violência ou não, mas sim seu sistema de crenças e preferências como um todo. Abandona-se a consistência subjetiva “local” pela “global” (VANBERG, 2004, p. p. 4).
A hipótese da racionalidade é, portanto, empiricamente verificável, uma vez que, dado o conjunto de escolhas possíveis e as restrições, o agente pode realizar uma escolha que não maximize sua Utilidade, dado seu sistema de crenças e preferências, sendo, assim, irracional tal escolha (VANBERG, 2004, p. p. 3). É também científica pelo paradigma popperiano, pois aceita refutação (CALDAS, 2003, p. pp. 4 e 5).
A Teoria do Consumidor neoclássica interpreta o comportamento humano pela hipótese da racionalidade.
A base desta teoria está na aceitação da proposição de que cada consumidor possui uma curva de utilidade que contém todas as suas preferências e que deve ser maximizada.
Deste modo, cada escolha do decisor econômico está de acordo com seu sistema de crenças e preferências (CALDAS, 2003, p. pp. 7 e 8).

Sou Racional, Logo Existo

Racionalidade pode ser definida formalmente como sendo a qualidade da conduta humana que é direcionada a um fim (FERREIRA, 2004, p. verbete: "racionalidade"). Assim sendo, podemos concluir que toda ação que mire uma finalidade é racional (MISES, [1966] 1990, pp. pp. 30-33).
Irracional seria um reflexo ou um ato falho, isto é, algo não deliberado (MISES, [1966] 1990, p. p. 33). Para os formuladores dessas ideias, em meados do século XIX, era impossível saber ao certo os processos mentais que levam o agente a definir tais finalidades.
O ser humano, enquanto tomador de decisões econômicas, seria uma “caixa-preta” (ISLA, 2000, p. p. 348).
A ciência econômica neoclássica não se preocupa em criticar as preferências dos agentes. Não é nem mais, nem menos racional, para a teoria neoclássica, um indivíduo preferir beber whisky em vez de água apenas porque está provado que o primeiro traz mais malefícios à saúde que a segunda.
Desde que tal escolha esteja de acordo com o sistema de preferências do indivíduo ela sempre será racional (MISES, [1966] 1990, p. pp. 31 e 31).
Se, por exemplo, o ato de tirar a própria vida é visto conscientemente e consistentemente pelo indivíduo como sendo favorável à sua satisfação, considerando-se o seu sistema de preferências e crenças, então até mesmo este ato é racional.
Dito isto, é inútil discorrer sobre a racionalidade ou irracionalidade de decisões que definam objetivos ou preferências, pois estas sempre serão racionais, sob este ponto de vista (MISES, [1966] 1990, p. p. 30).
A racionalidade na economia neoclássica se preocupa com os meios que os indivíduos escolhem para alcançar seus objetivos. Os objetivos são, deste modo, considerados como dados (MISES, [1966] 1990, p. p. 34).
Com esta base, podemos reorganizar nosso conceito de racionalidade, especificando-o um pouco mais.
A ação (ou decisão) racional é aquela que se utiliza dos meios existentes da forma mais eficiente e consistente possível, mirando um objetivo específico e pré-determinado, isto é, é aquela na qual há perfeita coerência entre meios e fins (AUGUSTO, 2009, p. p. 2).
Devo frisar que não se afirma que a ação necessariamente irá alcançar seu objetivo. Há sempre a possibilidade de a ação fracassar em lograr sua finalidade. Contudo, mesmo por isso, não deixa de ser racional (MISES, [1966] 1990, p. p. 32).
O indivíduo pode escolher entre diferentes meios para alcançar o mesmo objetivo.
Um consumidor pode escolher entre diferentes bens que satisfazem sua necessidade; a firma pode escolher entre diferentes tecnologias que produzam a mesma quantidade de produto.
Assim sendo, os indivíduos sempre escolherão o meio que seja mais eficiente, dada a suposição de que os recursos são escassos. (AUGUSTO, 2009, p. p. 2).
O decisor (consumidor, por exemplo) preferirá escolher o meio (bem, para satisfazer sua necessidade) que seja menos escasso (tenha menor preço) e o utilizará da maneira mais eficiente, efetuando, deste modo, o mínimo desperdício (AUGUSTO, 2009, p. p. 2).

A caixa preta da Racionalidade

Ante esta exposição, pode-se perceber que há três características subjacentes a esta racionalidade.
Em primeiro lugar, podemos dizer que ela é formal, pois diz respeito à forma como se alcançam determinados fins, embora não dê conteúdo à ação.
É também instrumental, uma vez que representa um instrumento que permite aos agentes alcançar seus objetivos. Podemos dizer também que a racionalidade descreve o comportamento do indivíduo, mas não os determinantes da ação. A racionalidade por si só não é capaz de motivar uma ação. Ela é apenas o instrumento que permite a realização da ação. Os determinantes da ação estão na “caixa-preta” da mente humana (AUGUSTO, 2009, p. p. 3).
Por último, podemos dizer que a racionalidade neoclássica é cognitivo-dedutiva. O agente racional capta informações acerca dos possíveis meios disponíveis e adequados ao seu objetivo. Isto é, ela é cognitiva no que tange a coleta e processamento de informações. É dedutiva, pois parte de premissas (seu sistema de crenças e preferências) para chegar de maneira lógica a conclusões. Esta conclusão é necessariamente a melhor ação possível, dados os meios disponíveis.

O universo numa casca de noz

Como as preferências são valorativas e os recursos escassos, o raciocínio do agente se reduz a um cálculo de maximização (AUGUSTO, 2009, p. pp. 3 e 4).
Embora a intenção do agente seja sempre a de maximizar sua função objetivo, nada garante que ele logre êxito em todos os casos. Mesmo escolhendo o melhor curso de ação, o indivíduo pode errar ao utilizar os meios e acabar não alcançando seus objetivos de maneira satisfatória (MISES, [1966] 1990, p. p. 32).
Embora o agente seja capaz de errar, não significa que ele não seja racional. Se a escolha for resultado de uma deliberação sensata face as informações e meios disponíveis e visando um objetivo, ela sempre será racional, mesmo não atingindo sua meta (MISES, [1966] 1990, p. pp. 32 e 33).
Depois de repetidos erros e falhas, o agente acaba associando uma distribuição de probabilidade de erros a cada evento com o qual ele tem contato.
Depois de o evento ser repetido muitas vezes, tal distribuição de probabilidade se torna bem precisa, sendo realmente útil para prever a probabilidade de ocorrência de cada evento. Em média, os cálculos coincidem com os fatos (JEVONS, [1871] 1983, p. p. 45).
Este pressuposto se baseia na Lei dos Grandes Números, da estatística (HERSCOVICI, 2004, p. p. 819). Para que isto se verifique, é necessário que haja a possibilidade de repetição do mesmo evento n vezes e que a média temporal do evento seja igual à sua média espacial (HERSCOVICI, 2004, p. p. 819).
Estas premissas caracterizam um universo ergódigo. Neste universo, a frequência do evento é igual em todos os pontos do tempo, no passado e no futuro, concedendo caráter determinístico aos eventos (HERSCOVICI, 2004, p. p. 819).
Um mundo funcionando de maneira ergódiga tende a ser estacionário, uma vez que se torna possível prever a probabilidade de ocorrência de todos os eventos no futuro.
Os agentes, via processo de tentativa e erro, passam a escolher, com o passar do tempo, os melhores meios para alcançar seus objetivos e, uma vez nesta situação, não mudarão seus planos, já que qualquer mudança exógena é perfeitamente previsível. O sistema mantém suas características qualitativas e a entropia é nula; o universo é perfeitamente determinístico e estável (HERSCOVICI, 2004, p. p. 820).

Um arranha-céu com fracas fundações

Boa parte desses desenvolvimentos e ideias foram feitos com base em observações em ambiente não controlado feitas seus autores, entendimentos filosóficos e normativos sobre como o ser humano deve se comportar e simplificações com o objetivo de viabilizar a modelagem formal do comportamento.
É importante entender o momento e o contexto onde essas ideias floresceram e se desenvolveram.
Elas são oriundas do pensamento vitoriano e protestante anglo-saxão de meados do século XIX. O Utilitarismo era tido como a teoria última que deveria compreender o pensamento humano.
O Homem europeu era tido como o ápice do desenvolvimento humano e seu maior troféu era a capacidade de produzir ciência. A racionalidade fria e matemática era o que o separava dos bárbaros incultos das colônias.
No campo mais restrito da economia, havia uma crise de desconfiança com relação à capacidade da, então chamada, Economia Política de resolver problemas reais e se conectar com o mundo prático.
A economia neoclássica surge deste caldo, buscando agregar o formalismo matemático ao entendimento do ser humano enquanto agente tomador de decisão.
A simples referência, à época, da possibilidade de o Homem europeu ser acometido frequentemente por vieses cognitivos, ter uma racionalidade limitada por recursos mentais escassos e lidar com isso desenvolvendo heurísticas de comportamento que funcionam de maneira, digamos, automática, seria tido como uma heresia imperdoável por esses teóricos.

Então significa que toda a economia está errada?

Eu sou otimista com relação a este ponto.
A economia modelada com base na racionalidade maximizadora é válida até certo ponto. Afinal, muito já foi desenvolvido e aplicado ao longo dos últimos 150 anos com base nestas ideias.
Contudo, se me fosse permitido, eu colocaria a teoria econômica baseada na racionalidade maximizadora como um caso especial de uma teoria econômica maior, que considere os nossos erros de avaliação sistemáticos quando nos deparamos com incertezas e poucos recursos cognitivos disponíveis.
A Economia comportamental ainda não atingiu este estágio, mas está buscando este curso.
Esforços como a Teoria da Perspectiva que ampliam o escopo de teorias tradicionais estabelecidas são na minha visão o caminho para aprofundarmos o conhecimento sobre como tomamos decisões, desenharmos melhores políticas públicas e ajudarmos as pessoas a serem mais felizes.

Referências

AUGUSTO, A. G. (2009). Racionalidade e Atomismo na Escola Neoclássica. Fonte: International Association for Critical Realism - Conferência Anual - UFF: http://www.uff.br/iacr/ArtigosPDF/27T.pdf
Azeredo, L. (2009). Minha Tese. Rio de Janeiro.
BENTHAM, J. ([1789] 1979). Uma Introdução aos Princípios de Moral e Legislação. São Paulo: Abril Cultural.
CALDAS, G. J. (2002). O Caráter Humano e Social da Economia. Fonte: Revista Eletrônica PET-ECO - UnB - n. 1: http://vsites.unb.br/face/eco/peteco/dload/monos_012002/gustavo.pdf
CALDAS, G. J. (Setembro de 2003). O Postulado da Racionalidade em Economia: Seu Significado e Suas Limitações. Fonte: Universidade Nacional de Brasília - Programa Especial de Treinamento: http://www.unb.br/face/eco/peteco/dload/monos_012003/Gustavo.PDF
CARDOSO, F. G. (2008). Elementos para Integração Analítica da Micro e da Macroeconomia. Dissertação (Mestrado em Economia) - UFRJ. Rio de Janeiro.
FERREIRA, A. B. (2004). Novo Dicionário Aurélio da Lingua Portuguesa. Curitiba: Positivo.
HERSCOVICI, A. (2004). Irreversibilidade, Incerteza e Teoria Econômica: Reflexões a Respeito do Indeterminismo Metodológico e de suas Aplicações na Ciência Econômica. Estudos Econômicos - v. 34 - n. 4 - out-dez 2004, 805-825.
ISLA, A. (2000). From Procedural to Complex Rationality Relations: Observed System and Observing System. European Journal of Economic and Social Systems - n. 4, 347-363.
JEVONS, W. S. ([1871] 1983). A Teoria da Economia Política. São Paulo: Abril Cultural.
MISES, L. v. ([1966] 1990). Ação Humana. Rio de Janeiro: Instituto Liberal.
MYAGKOV, M., & PLOTT, C. R. (1997). Exchange Economies and Loss Exposure: Experiments: Exploring Prospect Theory and Competitive Equilibria in Market Environments. The American Economic Review, 801-828.
PARETO, V. ([1906] 1996). Manual de Economia Política. São Paulo: Nova Cultural.
SANTIAGO, S. Q. (2003). Filosofia Moral e Economia: As Idéias de Mill e Rawls. Monografia no âmbito do PET-UnB. Brasília.

VANBERG, V. J. (2004). The Rationality Postulate in Economics: Its Ambiguity, Its Deficiency and Its Evolutionary Alternative. Journal of Economic Methodology - 11:1 - March 2004, 1-29.



Disponível em:

https://lanpeconomiacomportamental.home.blog/2019/01/27/o-que-sua-avo-nao-sabe-sobre-racionalidade/

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